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Bienal do Livro do Paraná é cancelada após série de impasses

Troca de local, desistência de convidados e falta de transparência marcam o evento, que agora promete edição em 2026
Banner Bienal do Paraná / Foto: divulgação

Anunciada como uma das principais feiras literárias do Sul do país, a Bienal enfrentou uma série de contratempos antes mesmo de começar. A mudança repentina do local, do Viasoft Experience para o Jockey Club do Paraná, acendeu os primeiros sinais de alerta. Em seguida, autores como Pedro Bial, Thalita Rebouças e Sérgio Rodrigues cancelaram suas participações, e outros nomes divulgados na programação afirmaram não ter sido oficialmente convidados.

A situação se agravou com a demissão da assessoria de imprensa, o atraso na montagem de estandes e a falta de informações sobre reembolsos de ingressos, que continuaram sendo vendidos até o anúncio do cancelamento. Segundo o portal Plural, houve também relatos de uso indevido de nomes e parcerias em materiais de divulgação, além de dificuldades de comunicação com fornecedores e artistas.

Nos bastidores, participantes e ex-colaboradores apontam problemas financeiros e falhas na gestão como principais causas da crise. Apesar das declarações oficiais, a Cocar Produções não detalhou se haverá reembolso integral aos expositores nem apresentou um plano concreto para a edição prometida em 2026.